>JÚPITER - UM PLANETA QUE PERTURBA
Os planetas do Sistema Solar resultaram da acreção das poeiras e gases presentes na nebulosa proto-solar e que não foram capturados pelo Sol durante a sua formação (ver planeta Mercúrio).
Na fase de acreção, há medida que os corpos planetários vão crescendo o seu poder de atracção gravítica sobre as partículas envolventes vai aumentando (ver a Lei de Newton) o que os leva a crescer ainda mais; Júpiter, o planeta gigante, foi o resultado deste processo. Mas a enorme massa de Júpiter vai influenciar o próprio processo de acreção desestabilizando as órbitas das partículas que, embora próximas não foram por ele capturadas. Várias consequências vão daqui resultar, sendo uma das mais visíveis a existência entre Marte e Júpiter de milhares de partículas (actualmente estimadas em mais de 8 000) com dimensões que vão desde simples poeiras até diâmetros com quase 1 000 km, e que afectadas pelo forte campo gravítico de Júpiter não tiveram condições para se agregarem; o que poderia ter sido mais um planeta ficou assim reduzido à cintura de asteróides.