>FORMAÇÃO DO SISTEMA SOLAR
Com uma atmosfera praticamente inexistente a radiação solar não encontra em Mercúrio as condições necessárias à manutenção de uma dinâmica superficial importante; a ausência de ventos ou de água em movimento leva por isso a que o aspecto da sua superfície se mantenha praticamente inalterado.
As numerosas crateras de impacto que sobressaem na superfície de Mercúrio revelam por isso o passado agitado que esteve na sua criação. Com efeito, tal como os restantes planetas que compõem o Sistema Solar, Mercúrio resultou da agregação dos gases e poeiras que compunham a nebulosa proto-solar.
A evolução do processo de acreção levou a que a dimensão das partículas que chocavam fosse cada vez maior; em apenas alguns milhões de anos, a nebulosa inicial tinha evoluído para o Sistema Solar que hoje conhecemos, no qual uma série de planetas orbitam em torno do Sol.